terça-feira, 20 de setembro de 2011


SEGURANÇA NO WIFI


Como vimos no artigo Penetras no Wifi, temos que ficar de olho em como está sendo usada nossa rede wireless, e além de seguir as indicações do artigo para verificação de penetras na sua rede, você também deve atentar como está o nível de segurança nos diferentes componentes da sua rede.

O primeiro passo, é ver se você está utilizando a conexão wifi que é mais segura, que é o padrão WPA2.

No surgimento das redes WIFI, o padrão de segurança então na época era o padrão WEP (Wired Equivalent Privacy) que é o padrão mais difundido, onde praticamente TODOS os equipamentos possuem compatibilidade, é o mais simples de se usar, porém, também é o padrão mais INSEGURO, pois não suporta autenticação e criptografia segura, uma vez que seu objetivo era somente proteger os dados de escutas passivas. O algoritmo de segurança baseia-se em uma chave compartilhada entre o ponto de acesso e os clientes da rede. Atualmente este padrão não é mais recomendado.

Desenvolveram então o padrão WPA (Wi-Fi Protected Access) tanto para Pessoas (WPA-Personal) como para Empresas (WPA-Enterprise). Este padrão de segurança já foi um grande avanço com relação ao WEP, pois utiliza criptografia de dados além de impedir o acesso não autorizado à rede mediante o usao de uma chave pré-compartilhada (PSK - no caso pessoal), ou verificando os usuários mediante um servidor de autenticação (TKIP).
Por fim, foi desenvolvido o padrão WPA-2 (Pessoal e Enterprise), que vem a ser o mais seguro atualmente porém ainda são encontrados alguns equipamentos no mercado que não o suportam (principalmente equipamentos com tecnologia mais antiga). Ele é um aprimoramento do padrão WPA anterior e utiliza o algoritmo de criptografia denominado AES (Advanced Encription Standard, ou Padrão Avançado de Criptografia) junto com o TKIP com chave de 256 bits.
Deste modo, sempre que possível, opte pelo padrão WPA-2 como protocolo de segurança nos seus equipamentos WIFI!
Assim sendo, verifique no seu roteador/ponto de acesso, qual é o tipo de segurança utilizado. Normalmente você encontra esta informação na parte de WIRELESS da configuração do roteador (veja 2 exemplos abaixo em roteadores de 2 marcas diferentes - SMC e TPLINK):
Bom, estando o roteador configurado para WPA2, você também tem que estar com o mesmo nível de segurança no seu adaptador wireless do equipamento cliente.
Basta entrarmos no centro de Rede e Partilha e depois selecionarmos a ligação de rede sem fios:
Na janela que irá aparecer, vamos clicar nas propriedades de Sem Fios da rede que está sendo utilizada:
E na aba de SEGURANÇA poderemos ver que o nível de segurança é o correto!
Infelizmente alguns equipamentos antigos (roteadores, notebooks, etc), não possuem o nível de segurança WPA2, então pelo menos utilize a WPA (realize os mesmos procedimentos selecionando o WPA). O nivel WEP é muito inseguro, e se infelizmente só houver esta opção, é altamente aconselhável mudar de equipamento.
É sempre bom lembrar que segurança em informática não é só hardware e software, é uma "POSTURA" do usuário da rede e do administrador da rede. Não adianta nada instalar/usar equipamentos com segurança, se por exemplo a senha utilizada é 1234 ou coisa do gênero (e acreditem... isso existe E MUITO)!





PENETRAS NO WIFI


Hoje em dia com a dissiminação de redes wifi, temos que ter muito cuidado, pois devido a descuidos e falta de atenção à segurança, muitas vezes acontece o fato de numa rede pessoal haverem "penetras" que podem estar causando lentidão na sua rede, bem como serem um risco em potencial para seus dados, e sua conexão. O "penetra" pode também ser alguém tentando entrar no seu computador para roubar informações, portanto, todo cuidado é pouco. No meu caso a preocupação aumenta ainda mais porque meus desktops estão sempre ligados (só desligo se for viajar por um tempo mais longo), ou seja, estão ali "de bobeira" para serem atacados... então... todo cuidado é pouco.

Para termos uma idéia de como anda o "ambiente wifi" a sua volta, utilizei um utilitário no meu smartphone (que é onde sinto mais interferência de performance no wifi), chamado Wifi Analyser:

Para quem usa muito notebook, uma outra opção interessante seria o inSSIDer para Windows (freeware open source):
Vejam a quantidade de "redes" em volta... Apesar de serem redes diferentes, isso me levanta sempre uma "pulga atráz da orelha", em possíveis pessoas tentando entrar na minha rede e capturar meus dados, por isso gosto sempre de "ficar de olho", e como consequencia acho saudável atentar para algumas ações preventivas:
Verificar se o nível de segurança WIFI utilizado está todo ok ou se precisa ser aumentado

  • Ver se o nível de segurança da sua rede WIFI está setado no nível adequado (wpa2 é o mais seguro)
  • Verificar se possui senha no roteador e em outros elementos da rede (micro, compartilhamento, etc)
  • Mudar periodicamente as senhas de acesso à rede.

2º. Verificar senhas utilizadas.

  • Verificar se possui senha no roteador e em outros elementos da rede (micro, compartilhamento, etc)
  • Mudar periodicamente as senhas de acesso à rede.
3º. Verificar compartilhamento.
Verificar se possui algum recurso no micro em compartilhamento. Se não deseja compartilhar nada do seu desktop na rede, desative esta opção:
 Se houver necessidade de compartilhar conteúdo, verificar se está devidamente seguro com senha.
4º. Acompanhar quem está utilizando sua rede.
Para isso eu utilizo no meu desktop Windows o utilitário Wireless Network Watcher da Nirsoft. Gratuito, pequeno e funcional, ele mostra quem está conectado na minha rede (seja por wifi ou por conexão a cabo):
Se não quiser instalar/utilizar nenhum programa no seu sistema, você poderá obter esta informação diretamente do seu roteador (veja exemplo abaixo no meu roteador SMC):
Com estas opções você poderá verificar qualquer cliente conectado à sua rede: micros, tablets, notebooks, smartphones, etc (vejam aí em cima que até o IPOD está conectado e sendo identificado).
Bom, sempre é importante lembrar que "segurança", mais do que programas ou sistemas é uma "atitude" do usuário, ou seja, o importante é o usuário estar atento e praticar uma rotina de precaução e segurança de um modo geral. NENHUM tipo de programa, antivirus, firewall, etc., irá impedir ataques se o próprio usuário por exemplo, executar programas de origem desconhecida ou sem certeza absoluta de ser seguro, ou acessar sites com indicações claras de não serem confiáveis, ou por exemplo manter senhas e acessos em local visível ou de fácil identificação.
Bom, por enquanto é isso, num próximo artigo iremos ver alguns ítens adicionais relativos a segurança na sua rede wifi.




DEFININDO SERVIDORES DNS NA SUA CONEXÃO


Ultimamente temos recebido emails e temos visto na nossa página do facebook e do fórum, relatos de usuários que não estão conseguindo acessar o site do BoaDica ou outros sites, enquanto conseguem acessar outros normalmente, e ficam na dúvida se o site está fora do ar ou não, se há problema na conexão, etc. e nos pedem ajuda para tentar resolver o problema.

Na maioria das vezes este problema é muito simples, e é resultado de problemas nos servidores de DNS do seu provedor (isso acontece por exemplo muito frequentemente com conexões do Velox da OI - basta verem os relatos na nossa página do  facebook  e no forum), onde o seu roteador ou seu micro, ao realizar a conexão TCP/IP com o provedor, recebe automaticamente do mesmo uma série de informações como endereço IP e os endereços de servidores DNS definidos pelo provedor.

O que são estes servidores DNS?
DNS é a sigla para Domain Name Server que significa Servidor de Nomes de Dominio. Basicamente ele transforma um "nome" de dominio (por exemplo boadica.com.br), num endereço IP que é o endereço REAL do dominio (por exemplo 200.155.22.13). Esses servidores possuem então uma série de tabelas, ligando "nomes de domínios" a "endereços IP". Quando um nome não é encontrado ali, ele pergunta para um "outro" servidor se ele sabe o endereço, recebe a informação e atualiza sua propria tabela para novos acessos. Este é o funcionamento "básico" de como funciona "nomes de domínios" na internet.
Porém, ao mesmo tempo que é simples, também é um componente fácil de ser mal utilizado, seja porque foi configurado para não ser atualizado com muita frequencia, ou está com a tabela corrompida, ou sofreu algum ataque de hacker que alterou suas tabelas etc., por isso, é sempre interessante no caso de verificar que algum site não está sendo acessado, se o problema é realmente no site, ou no servidor de nomes que está sendo utilizado.
Uma maneira de resolver isso, é passar a utlilizar servidores DNS mais confiáveis, mais estáveis e mais completos, principalmente se o seu provedor de internet possui problemas constantes, e um dos servidores DNS gratuitos mais utilizados e mais confiáveis é o do próprio google (ele disponibiliza o acesso para quem desejar), que são os servidores nos endereços8.8.8.8 e 8.8.4.4.
Mas como configurar isso?
Existe 2 maneiras: ou configura no seu roteador, ou então na sua própria placa de rede. Como existem centenas de roteadores diferentes, e cada um com telas diferentes, resolvemos colocar aqui neste artigo, como configurar o servidor DNS direto na máquina, pois basicamente significa como configurar no seu Windows ou Mac.
Colocamos então aqui 3 guias:
  • Configuração no Windows 7
  • Configuração no Windows XP
  • Configuração no Max OS X

  • Basta seguir os exemplos que não há problema nenhum. Teoricamente não precisa nem reiniciar o sistema, mas caso não funcione, tente reiniciar após a configuração.
    Vamos então aos exemplos de configuração:

    Windows 7
    A configuração é bem simples como veremos a seguir.
    Primeiro selecione o "Painel de Controle" e no painel de controle selecione a opção Rede e Internet.
    Selecione a primeira opção "Central de Rede e Compartilhamento".
    Irá aparecer informações sobre sua conexão na internet. Clique no quadro da esquerda a opção de "Alterar as configurações do adaptador".
    Atenção que se sua máquina tiver mais do que um adaptador, tem que saber qual é o que você usa para a internet. Note na imagem abaixo que no meu caso eu tenho 2 conectores, mas um deles está desconectado.
    Seleciono então o adaptador que pretendo alterar (1 clique) e seleciono com o botão direito do mouse a opção depropriedades do adaptador.
    Será aberta então outra janela com os dados da minha placa de rede. Tenho que marcar a opção de PROTOCOLO TCP/IP Versão 4 (com 1 clique), e clicar em PROPRIEDADES.
    Na janela que irá se abrir, se preocupe apenas com a parte de servidor DNS (preferencial e alternativo), colocando os endereços dos servidores do google.
    Basta entrar co os valores e clicar em OK. Pronto, com isto você já estará com o novo servidor DNS configurado no seu Windows 7. Não é necessário reiniciar o sistema para ativar as alterações.

    Windows XP
    OBS: o Windows XP utilizado nesse exemplo foi um Windows com Portugues de Portugal, portanto alguns nomes podem estar ligeiramente diferentes.
    A configuração é bem simples como veremos a seguir... e similar ao Windows 7. Primeiro selecionamos o Painel de controle, e logo em seguida clicamos em Ligações de Rede.
    Irá aparecer então as diferetes plcas de rede no seu computador.
    Marque a que você está utilizando e clique com o botão direito do mouse nela, selecionando a opção de "propriedades".
    Irá abrir uma nova janela com as opções da sua placa de rede. Marque a opção TPC/IP e clique em Propriedades.
    Na janela que irá se abrir, atente apenas para a parte de Servidores de DNS, inserindo o endereço dos servidores do google.
    Pronto, com isto você já estará com o novo servidor DNS configurado no seu Windows XP. Se necessário, re-inicie a máquina para as configurações ficarem ativas, mas a princípio não seria preciso.

    Mac OS X
    A configuração é bem simples como veremos a seguir...
    Primeiro selecione as preferencias do sistema na sua dock.
    Na janela que irá se abrir, clique em REDE na opção de Internet e redes sem fio.
    Irá abrir as opções de conexão de rede do seu sistema. Marque a conexão que está sendo utilizada para a internet (no meu caso abaixo o de wi-fi), e clique no botão Avançado.
    Irá abrir nova janela com as diversas características da sua conexão. Selecione a aba de DNS.
    Pronto, aqui você insere os endereços dos servidores de DNS que deseja. Provavelmente você encontrará nesta tela, os endereços dos servidores enviados automaticamente pela sua conexão. Basta clicar em (+) que irão sumir e você poderá inserir os endereços dos servidores do google, se isto não acontecer, marque nos mesmos e clique em (-) para retirar os atuais e depois clique em (+) para inserir os novos do google.
    Pronto, com isto você já estará com o novo servidor DNS configurado no seu Mac.
    Como vemos inserir novos servidores DNS é uma tarefa bem simples, e muitas vezes podem resolver problemas que estamos tendo em acessar sites na internet.




    Sistema da Informação

    Breve Histórico

    Na década de 1970, surgiu o curso de Tecnologia em Processamento de Dados para formar profissionais (tecnólogos) que pudessem trabalhar com os grandes computadores, os Mainframes. Posteriormente, na década de 1980, surgiu o curso de Análise de Sistemas com o objetivo de formar profissionais que pudessem desenvolver sistemas e interagir com os usuários desses sistemas.
    Na atualidade, a Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática (CEEInf) do MEC, propôs novas diretrizes para os cursos da área de computação e informática, criando o curso de Sistemas de Informação, em substituição aos dois anteriores. O objetivo desse novo curso é capacitar os profissionais não só no desenvolvimento de sistemas e utilização de diferentes tecnologias, mas também interagir com os processos administrativos das corporações como um todo, ou seja, assumindo um papel mais completo, dominando a tecnologia e o processo gerencial.
    Sistemas de Informação
    Por definição, um Sistema de Informação (ou, simplesmente SI) é um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, manipulam e disseminam dados e informação, proporcionando um mecanismo de realimentação (feedback) para atender a um objetivo determinado. Esse feedback representa a saída que será utilizada para promover eventuais mudanças na entrada ou nas atividades de processamento. Por exemplo, a saída de um SI pode indicar que o nível de estoque de um determinado produto está muito baixo. Um administrador pode usar essa informação de feedback e solicitar a reposição desse estoque rapidamente.
    Os sistemas de informação estão difundidos por todas as funções organizacionais. Eles são usados por áreas como contabilidade, finanças, vendas, produção e assim por diante. Em conseqüência, esse uso generalizado aumenta a necessidade por novos sistemas cada vez mais complexos e por profissionais com conhecimento no seu desenvolvimento e gerenciamento.

    Dados, Informação e Conhecimento

    Dados consistem em fatos não trabalhados, mas que podem ser usados para representar esses fatos como, por exemplo, o nome de um usuário, número de pedidos de venda, etc. Quando os fatos são organizados ou ordenados, apresentando algum significado, eles se tornam informação. Por exemplo, o total de vendas mensais é uma informação mais relevante para os administradores de uma corporação do que o número de vendas individuais de seus representantes comerciais. Assim, a informação é uma coleção de fatos organizados de modo que adquirem um valor adicional além do valor dos próprios fatos.
    Do exposto acima, o tipo de informação depende dos relacionamentos definidos entre os dados existentes. Adicionar novos dados significa que os relacionamentos podem ser redefinidos e novas informações podem ser criadas. Essa transformação dos dados em informação é, na verdade, um conjunto de tarefas logicamente relacionadas e executadas para atingir um resultado definido, comumente conhecido como "processo".
    O processo de definição de relacionamentos de dados exige dos profissionais que trabalham com Sistemas de Informação um conhecimento específico e parte desse conhecimento baseia-se na compreensão do processo de conversão dos dados em informação. Portanto, o profissional de SI deve compreender a informação como dados que se tornam úteis quando aplicados com conhecimento.
    Características da Informação
    Quando uma informação não é suficientemente precisa ou completa, um profissional pode tomar decisões equivocadas, podendo gerar grandes prejuízos sociais e/ou econômicos. Por esse motivo, a importância da informação pode apresentar diferenças dependendo do valor que é atribuído para cada uma de suas características de qualidade. Dentre as características de valor que podemos atribuir a informação podemos destacar:
    Precisão: A informação não contém erro. Uma informação imprecisa normalmente é originada por dados imprecisos que alimentam o processo;
    Completa: A informação contém todos os fatos importantes;
    Confiável: A confiabilidade da informação depende do método de coleta dos dados (fonte dos dados). Quanto mais precisa essa fonte, mais confiável a informação;
    Relevante: Uma informação relevante é essencial na tomada de decisões;
    Verificável: A informação pode ser conferida para assegurar que está correta;
    Acessível: A informação deve ser facilmente acessível aos usuários autorizados, que podem obtê-la na forma correta e no tempo certo;
    Segura: A informação deve ser segura para possibilitar o seu acesso apenas pelos usuários autorizados.
    Os cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação têm a computação como atividade meio, visando formar recursos humanos capazes de utilizar o conhecimento para transformar dados em informação na automação dos sistemas das organizações. Esses cursos reúnem a tecnologia da computação e da administração, possuindo de ambas as áreas um enfoque prático e objetivo.

    Formação Profissional

    Segundo as "Diretrizes Curriculares de Cursos da Área de Computação e Informática" do MEC, os cursos de Sistemas de Informação buscam a formação de recursos humanos que, apoiados nos conceitos e técnicas de informática, teoria de sistemas e administração, contribuam para o desenvolvimento tecnológico da computação com vistas a atender necessidades da sociedade na solução dos problemas de tratamento de informação nas organizações, por meio da concepção, construção e manutenção de modelos informatizados de automação corporativa. Dentre essas necessidades podemos citar o armazenamento da informação sob os mais variados tipos e formas e sua recuperação em tempo aceitável; a comunicação segura, rápida e confiável; a automação, controle e monitoração de sistemas complexos, entre outros.

    Neste enfoque, os Sistemas de Informação podem ser definidos como uma combinação de recursos humanos e computacionais que interrelacionam a coleta, o armazenamento, a recuperação, a distribuição e o uso de dados com o objetivo de maior eficiência gerencial (planejamento, controle, comunicação e tomada de decisão), nas organizações. Assim, o profissional de SI tem a responsabilidade geral de desenvolver, implementar e gerenciar uma infra-estrutura de tecnologia da informação (computadores e comunicação), dados (internos e externos) e sistemas que abrangem toda a organização. Tem ainda a responsabilidade de fazer prospecção de novas tecnologias e auxiliar na sua incorporação às estratégias, planejamento e práticas da organização.

    Os principais cargos ou funções que este profissional pode assumir vão desde Analista de Sistemas / Programador, Administrador de Banco de Dados, Analista de suporte / Administrador de Redes e Servidores Internet, passando por Gerente de Centro de Informações (Antigo CPD), chegando até Consultor / Auditor na área de Tecnologia da Informação.

    Conclusão

    Os computadores e os sistemas de informação mudam continuamente a sociedade e a maneira de pensar das pessoas, sendo cada vez mais usados como meios para criar, armazenar e transferir informação. O estudo de Sistemas de Informação bem como o seu desenvolvimento envolve perspectivas múltiplas e conhecimentos multidisciplinares que incluem diversos campos do conhecimento como a ciência da computação, a ciência comportamental, a ciência da decisão, ciências gerenciais, ciências políticas, pesquisa operacional, sociologia, contabilidade e outras.
    Os Sistemas de Informação possibilitam aos profissionais responsáveis por projetos reunir dados para obter informações detalhadas e definir as ações que deverão ser tomadas na execução de alguma atividade importante, ou seja, o valor da informação está diretamente ligado ao modo como os SI auxiliam os profissionais responsáveis pela tomada de decisões a alcançar as metas que a organização almeja.
    No contexto da formação superior, deve-se considerar a importância de currículos que possam, efetivamente, preparar pessoas críticas, ativas e cada vez mais conscientes dos seus papéis na sociedade e profissionais cientes da sua contribuição para o progresso científico e tecnológico, incentivando ainda as habilidades para reconhecer e aproveitar oportunidades de novos negócios e novos nichos de mercado - o empreendedorismo.
    Um sistema de informação melhora as comunicações e, como resultado, melhora o atendimento aos usuários, proporcionando facilidades para que estes possam executar adequadamente suas atividades diárias. Conhecer o potencial dos sistemas e ter a capacidade para trabalhar com eles torna-se uma estratégia vital para as organizações que desejam atingir metas de qualidade e produtividade.

    Finalmente, os profissionais de SI são recursos humanos importantes para atender as necessidades do mercado de trabalho atual que, por sua vez, apresenta um campo profissional bastante amplo e diversificado. Segundo o MEC, estima-se que o mercado de trabalho necessite de 50 a 75% de egressos desses cursos sobre o total de egressos necessários para o mercado de computação, sendo que cerca de 80% dos profissionais da área podem desenvolver outras atividades como marketing e vendas, além das ocupações tradicionais como o projeto, desenvolvimento e manutenção de sistemas.

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